segunda-feira, 8 de dezembro de 2008

oq eu fiz hoje do trabalho da Maria Curie?

Hoje eu fiz o resumo do teme:pesquisa com radioatividade,falta pouco para terminar o meu trabalho...........

terça-feira, 18 de novembro de 2008




Seguiu um período de varias tentativas que não deram certo para ela. Maria e seu marido trabalharam muito juntos, e suas letras se alternam nos cadernos de laboratório onde eram anotadas suas idéias e experimentos. A separação por inteiro do novo elemento não foi conseguida.Entanto, através de muitos processos de purificação, foi possível obter um material que ainda se parecia com o bismuto, mas era 400 vezes mais ativo do que o urânio. Os Curie mantiveram a hipótese de que pudesse haver um novo elemento na substância que havia sido separada, e deram a esse novo elemento o nome de “polônio”, em homenagem à terra natal de Maria.

Continuaram a investigar a pechblenda, com a ajuda de Georges Bémont,Marie e Pierre descobriram que era possível encontrar mais que uma substância fortemente radioativa.De novo, essa substância parecia ser muito dificil de ser isolada. Após uma série de reações químicas, como o polônio, foi possível conseguir um material fortemente radioativo, mas suas propriedades químicas eram iguais às do bário. Como na situação anterior, teve como aumentar a concentração do material radioativo, através de processos de dissolução e precipitação, com isso obtendo um material 900 vezes mais ativo do que o urânio puro, no entanto sem conseguir uma separação total do bário. Eles começaram a supor que havia um elemesnto novo que era desconhecido misturado ao bário, e deram a ele o nome de “rádio”.
Maria Curie
Para tentar demonstrar a existência de alguns elementos novos, os Curie tiveram que imaginar um testedecisivo:como analisar o especto dos materiais radioativos que haviam obtido.Cadaelemento químico,quando é vaporizado e percorrido por uma descarga elétrica, acaba emitindo uma luz cujo aspecto é luminoso, constituído por algumas linhas luminosas coloridas. A expectativa deles era que o espectro do bismuto radioativo(que supostamente continha polônio) e o do bário radioativo(que supostamente continha rádio)mostra linhas espectrais novas,bem diferentes das dos elementos já conhecidos, o que seria uma das importantes confirmações de suas hipóteses.
No caso do bismuto radioativo, o teste acadou sendo um fracasso. Eugène Demarçay, um químico que trabalhava com Curie na Escola, especialista em espectroscopia, fez o teste para eles. Apesar de todos os seus esforços, não conseguiu notar nenhuma raia espectral nova. Entanto, alguns meses depois, fazendo esse mesmo teste com o bário radioativo, a expectativa se confirmou: Demarçay encontrou uma raia luminosa diferente de todas as conhecidas, e que era bem mais visível no material radioativo. Essa foi uma forte evidência a favor da existência do rádio, o elemento químico. O trabalho em que esses resultados eram apresentados foi lido na Academia de Ciências de Paris um dia após o Natal: 26 de dezembro de 1898.

Com os resultados inesperados e extremamente importantes obtidos em 1898, estava aberto o caminho para os estudos que o casal Curie realizou nos anos seguintes. A linha fundamental de trabalho passou a ser a de tentar isolar o polônio e o rádio da pechblenda, procurando obter esses elementos em forma pura, para determinar suas propriedades (especialmente o peso atômico). Durante quatro anos, de 1899 a 1902, o trabalho a que eles se dedicaram – realizado em sua maior parte por Maria – foi tratar quimicamente uma tonelada de pechblenda, purificando gradualmente seus materiais radioativos. O polônio, infelizmente, conseguiu resistir a todas as tentativas que fizeram, e não foi isolado por eles. Obtiveram, no entanto, cerca de um décimo de grama de cloreto de rádio quase puro, e conseguiram determinar o peso atômico desse elemento: aproximadamente 225.

Durante esses quatro anos, a teimosia de Maria Curie não lhe permitiu desistir do trabalho, mesmo quando ele parecia não avançar. O esforço físico exigido pelo trabalho era enorme, pois ao invés de utilizar pequenos tubos de ensaio era preciso manipular baldes e caldeirões com cerca de 20 kg de material de cada vez, transportando os recipientes de um lado para o outro, fervendo os líquidos, misturando com outros, borbulhando enormes quantidades do ácido sulfídrico fedorento, etc




AS PESQUISAS COM RADIOATIVIDADE



A escolha do método elétrico foi um golpe de muita sorte. O uso de chapas fotográficas para estudar as radiações era uma técnica inadequada, porque elas são influenciadas por inúmeros fatores: calor, pressão, umidade, efeitos químicos, etc. Enquanto apenas se utilizava chapas fotográficas, era impossível perceber que as radiações do urânio eram uma coisa diferente das outras supostas radiações invisíveis. No entanto, quando foram estudados os efeitos elétricos, foi possível perceber que o giz, o papel, o açúcar e as outras substâncias que pareciam emitir raios invisíveis não tornavam o ar condutor de eletricidade.

Maria Curie testou diversos compostos e minerais contendo urânio. Todos eles tornavam o ar condutor. O efeito observado dependia da proporção de urânio nos compostos, mas não dependia dos outros elementos presentes. Isso indicava que a emissão de radiação não estava associada à estrutura molecular ou cristalina das substâncias em questão, dependendo apenas da quantidade de átomos de urânio no material.
Maria Curie examinou um grande número de substâncias comuns, depois começou a testar sistematicamente todos os compostos químicos e minerais que existiam no laboratório da Escola Industrial de Química e Física, onde trabalhava. Inicialmente, nenhum deles parecia produzir efeitos semelhantes ao urânio. Após muitos resultados negativos, no entanto, Maria Curie encontrou a primeira novidade: os compostos de tório também produziam efeitos iguais aos do urânio.
Perceber que as radiações estudadas por Becquerel não eram uma propriedade exclusiva do urânio foi um passo importante, mas na verdade essa descoberta de Madame Curie já tinha sido antecipada: dois meses antes, o físico alemão Gerhard Schmidt (1865-1949) já tinha descoberto que o tório também emitia radiações do mesmo tipo.
Além do urânio, do tório e seus compostos, ela notou que o cério, o nióbio e o tântalo também pareciam fracamente ativos. Já se sabia que o fósforo branco também era capaz de ionizar o ar, mas Maria Curie notou que outras formas do fósforo (fósforo vermelho, ou fosfatos) não produziam o mesmo efeito e que, portanto, provavelmente se tratava de um fenômeno de natureza diferente.

Examinando diversos minerais naturais, Marie Curie notou que, como era de se esperar, todos os que continham urânio e tório emitiam as radiações ionizantes. Porém, para sua surpresa, observou que alguns minerais produziam radiações mais intensas do que o urânio ou o tório puros. A calcolita natural, por exemplo, era duas vezes mais ativa do que o urânio metálico. Isso contrastava com os resultados anteriores que indicavam que a intensidade de radiação era proporcional à quantidade de tório ou de urânio dos compostos. Para verificar se esse resultado era devido à natureza química dos materiais, Curie sintetizou um dos minerais, a calcolita (fosfato cristalisado de cobre e de urânio) a partir de substâncias químicas puras, e notou que essa calcolita artificial era tão ativa quanto outros sais de urânio, e menos ativa do que o urânio puro. Marie Curie conjeturou que esses minerais deviam conter algum outro elemento desconhecido, mais ativo do que o urânio.

FONTE:PEGUEI DO BLOG DO PROFESSOR ALCIDES



O FIM DA CARREIRA




Paralelamente aos esforços de Maria Curie para separar os novos elementos químicos, Pierre se dedicou a outras pesquisas sobre a radioatividade (especialmente sobre a natureza e os efeitos das radiações). Embora sempre mantivessem uma colaboração ativa, algumas vezes publicaram trabalhos isolados, como em 1903, quando Pierre mediu pela primeira vez, juntamente com André Laborde, o calor emitido espontaneamente pelo rádio – a descoberta fundamental da grande quantidade de “energia atômica” contida na matéria.


Os estudos realizados por Maria e Pierre Curie a partir de 1898 despertaram a atenção do mundo científico para a existência de um novo fenômeno, e levaram muitos pesquisadores a se dedicar ao estudo da radioatividade. Com a descoberta do rádio, os Curie colocaram à disposição dos pesquisadores uma fonte de radiação muito mais intensa do que o urânio e o tório, permitindo novos tipos de estudos – não só físicos, mas também médicos.

O trabalho do casal Curie foi sendo gradualmente reconhecido, e já em 1900 eles eram considerados como os mais importantes pesquisadores nessa área. Em 1903, enfim, Maria Curie defendeu a sua tese de doutoramento em física na Sorbonne, e foi aprovada com distinção e louvor. Em dezembro do mesmo ano, o casal Curie recebeu o reconhecimento internacional pelo seu trabalho, ganhando o prêmio Nobel de física, pela descoberta do polônio e do rádio (na verdade, meio prêmio Nobel, pois a outra metade foi concedida a Becquerel, pela descoberta da radioatividade).

Em 1903 ocorreu, portanto, o coroamento das pesquisas iniciadas em 1898. Pode-se dizer que, após esse período, a contribuição científica de Maria Curie foi pequena – muito menor do que no período já descrito.







Maria Curie

Em poucos anos, no entanto, a liderança das pesquisas sobre radioatividade passou a outras mãos. Não foram os Curie que encontraram a explicação correta dos fenômenos radioativos. A partir de 1902, o físico neo-zelandês Ernest Rutherford (1871-1937) e o químico inglês Frederick Soddy (1877-1956), trabalhando no Canadá, propuseram a teoria que aceitamos atualmente: a de que os átomos dos elementos radioativos se desintegram lentamente, emitindo radiações e se transformando em outros elementos químicos. A partir dos trabalhos de Rutherford e Soddy, a pesquisa sobre radioatividade tomou nova direção, e o trabalho pioneiro dos Curie passou a fazer parte do passado.

No período posterior, Maria Curie continuou seu trabalho de pesquisadora, mas sem obter outros resultados espetaculares como os do início de sua carreira. Durante a primeira guerra mundial, dedicou-se a aplicações médicas dos raios X, e depois da guerra empenhou-se no trabalho de organizar seu laboratório, obter verbas, treinar novos pesquisadores, coordenar novas investigações e proporcionar condições de trabalho aos jovens. Depois de muitos problemas de saúde, em grande parte associados à sua exposição à radiação, acabou por falecer em 1934.







terça-feira, 11 de novembro de 2008

No dia 29/10/2008 eu começei o trabalho da Maria Curie.E só vou publicar quando tiver pronto,enquanto isso vou publicar postagens sobre o trabalho.
Viu professor alcides.

quarta-feira, 29 de outubro de 2008

Marie Curie-O inicio da sua vida acadêmica

Aos 30 anos de idade Maria Curie ainda era uma pessoa desconhecida.Era Polonesa,de família humilde,conseguiu com muito esforço ir estudar em Paris,onde se formou em física(1893) e matematica(1894).Uma das suas primeiras pesquisas foi sobre:o estudo do magnetismo de aços industriais.Logo após uma gravidez,decidiu fazer algo que nenhuma mulher teria conseguido fazer:o título de doutora em física,pela Sorbonne.
Nessa tempo,nao se falava sobre radioatividade,essa palavra foi enventado em 1898, pela própri Marie Curie.
Maria Curie deve ter começado com o estudo das radiações do urânio sem grandes espectativas. A primeira coisa que ela estudou foi a condutividade elétrica do ar produzido por esse raios.Se um composto de urânio prto de um objeto elitriszado ele se descarrega.Na sua pesquisa, ela faz medidas desse efeito utilizando um estrumento que seu marido enventou, um aparelho de medidas eletricas que utilizava um quartezo piezoeletrico.